segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CORPO

Durante muitos séculos, os seres humanos estiveram, e ainda estão, presos à ideologia da busca do físico perfeito, sendo influenciados de tal forma pela mídia em relação ao mercado consumidor-materialista. A primeira idéia de corporeidade é marcada a partir do histórico dos guerreiros greco-romanos apresentando-se com um físico impecável - músculos definidos e grande força - para representar e assegurar o poder de seu país pela força braçal. 
Com isso, Darwin contribuiu para o estudo do corpo, demonstrando que o mesmo é produto de uma evolução biológica, marcado pelo contexto geográfico e histórico. O capitalismo, através da Revolução Industrial, renegou o corpo à condição de máquina. Partindo desse sobreposto, nasce a filosofia marxista, na defesa do ser humano não mais como um objeto, mas como um cidadão que deveria se impor diante da tamanha opressão.
Sendo assim, o sistema capitalista mercadológico visa o físico ideal no que tange aos seus padrões de moda, implicando na vida dos demais. A supervalorização do corpo, padroniza àquilo que é considerado como “belo ou feio”, levando a perda da identidade dos indivíduos.

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