quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

LIBERDADE

Diante das diversas dimensões que atribui-se à liberdade, Aristóteles aponta que é livre aquele que tem em si mesmo o princípio para agir ou não agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. Trata-se da espontaneidade plena do agente, que dá a si mesmo os motivos e os fins de sua ação, sem ser constrangido ou forçado por nada e por ninguém.

Sartre, levou essa concepção ao ponto limite. Para ele, a liberdade é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. Sem dúvida, poder-se-ia dizer que a vontade livre é determinada pela razão ou pela inteligência e, nesse caso, seria preciso admitir que não é causa de si ou incondicionada, mas que é causada pelo raciocínio ou pelo pensamento.

Então, conclui-se que, não somos livres para escolher tudo, mas o somos para fazer tudo quanto esteja de acordo com nosso ser e com nossa capacidade de agir, conforme princípios éticos e morais, graças ao conhecimento que possuímos das circunstâncias em que vamos agir. Somos todos racionais, assim somos dotados de força interior, podendo operar na atividade do todo.

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