segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A afetividade: paixão, amor e amizade (parte II)

AMIZADE

Será que quando chamamos alguém de amigo estamos realmente falando de amizade ou a estamos confundindo com algum outro tipo de relação? Será isso amizade? Vejamos alguns tipos de relações as quais às vezes damos o nome de amizade, nem sempre com a devida propriedade.  

Em primeiro lugar, chamamos de amigos os meros conhecidos, pessoas com quem mantemos boas relações, sim, mas com quem não dividimos nossos segredos nem nossos desejos mais profundos. A relação acaba sendo superficial, sem confiança mútua, base da verdadeira amizade. 


Outras vezes, consideramos amigos aqueles que participam do mesmo grupo ideológico, que partilham as mesmas ideias que nós. Nesse caso, podemos muito claramente separar os amigos(que apoiam essas ideias) dos adversários(que combatem ou são contra as ideias do nosso grupo). Usamos, ainda, a palavra “amigo” para um terceiro grupo de pessoas: aquelas que, por sua posição social, profissional ou econômica, nos são úteis e ajudam a “dar um jeitinho” nos nossos problemas. Esse é o tipo de “amigo” muito comum nos negócios e na política.

Há, por fim, aquelas pessoas com quem estabelecemos uma relação de amizade baseada na simpatia, isto é, na compreensão dos sentimentos dos outros e nas afinidades pessoais. São as pessoas que nos compreendem, apesar de nem sempre concordarem conosco. Esses são os verdadeiros amigos, em que depositamos confiança e a quem dedicamos afeto.

* Sintese TEMAS DE FILOSOFIA de MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA/MARIA HELENA PIRES MARTINS.     

Um comentário:

  1. Adorei o blog. A linguagem é perfeita, e ajuda muito a entender os temas da filosofia.

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