Tempo de Porcaria
“... está sendo disseminada no Brasil a cultura do lixo, também conhecida como cultura trash. Nela, o quente é curtir filmes vagabundos, ouvir música cretina, ingerir comida ruim (...), mas por diversão. Na lixo cultura, é de bom-tom falar mal da ecologia, dos que malham o corpo e dos politicamente corretos. A cultura lixosa já conta com adeptos capazes de fazer com que seus ídolos ganhem dinheiro com isso. Dois dos músicos pop brasileiros mais bem-sucedidos do momento compõem música ruim de propósito. Um é o grupo Mamonas Assassinas, cujo principal sucesso conta a história de um português que participa de uma sessão de sexo grupal com a mulher. Com um mês de lançamento, o disco chegou a 120.000 cópias, mais do que Chico Buarque, Gal Costa ou Milton Nascimento costumam vender com seus discos. Outro cantor, Falcão, responsável por uma versão de ‘Eu não sou cachorro não’, de Waldick Soriano, para o inglês, com o título I’m not a dog no, também ganhou disco de ouro - mais de 100.000 cópias vendidas. (...) A cultura do lixo não está aí para enriquecer espíritos, enaltecer o belo ou denunciar mazelas sociais. Ela faz o elogio da bobagem, da burrice e da cretinice. E tem como objetivo tornar mais explícitos a boçalidade, a idiotice e o grotesco que estão em volta.”
(Tempo de porcaria. Veja. São Paulo. v. 38. p. 102-104, 20 set. 1995)
A partir da análise da cultura do lixo, ou cultura trash, cite-nos alguns exemplos de músicas e/ou qualquer outro meio midiático que demonstre o interesse do(s) artista(s) para com a diversão, sem preocupação com a situação real da sociedade. Esperamos ansiosamente a sua colaboração para enriquecer o nosso conhecimento, e, também dos demais internautas.
“... está sendo disseminada no Brasil a cultura do lixo, também conhecida como cultura trash. Nela, o quente é curtir filmes vagabundos, ouvir música cretina, ingerir comida ruim (...), mas por diversão. Na lixo cultura, é de bom-tom falar mal da ecologia, dos que malham o corpo e dos politicamente corretos. A cultura lixosa já conta com adeptos capazes de fazer com que seus ídolos ganhem dinheiro com isso. Dois dos músicos pop brasileiros mais bem-sucedidos do momento compõem música ruim de propósito. Um é o grupo Mamonas Assassinas, cujo principal sucesso conta a história de um português que participa de uma sessão de sexo grupal com a mulher. Com um mês de lançamento, o disco chegou a 120.000 cópias, mais do que Chico Buarque, Gal Costa ou Milton Nascimento costumam vender com seus discos. Outro cantor, Falcão, responsável por uma versão de ‘Eu não sou cachorro não’, de Waldick Soriano, para o inglês, com o título I’m not a dog no, também ganhou disco de ouro - mais de 100.000 cópias vendidas. (...) A cultura do lixo não está aí para enriquecer espíritos, enaltecer o belo ou denunciar mazelas sociais. Ela faz o elogio da bobagem, da burrice e da cretinice. E tem como objetivo tornar mais explícitos a boçalidade, a idiotice e o grotesco que estão em volta.”
(Tempo de porcaria. Veja. São Paulo. v. 38. p. 102-104, 20 set. 1995)
A partir da análise da cultura do lixo, ou cultura trash, cite-nos alguns exemplos de músicas e/ou qualquer outro meio midiático que demonstre o interesse do(s) artista(s) para com a diversão, sem preocupação com a situação real da sociedade. Esperamos ansiosamente a sua colaboração para enriquecer o nosso conhecimento, e, também dos demais internautas.